A criação trinitária

As pesquisas científicas até agora procedidas nos indicam que o Universo teve origem de uma forma complexa, variando desde uma criação a partir do nada (creatio ex nihilo), uma criação contínua (creatio continua), ou uma criação a partir de seu estado anterior (creatio ex vetere). Em perspectiva teológica, a criação a partir do nada está de acordo com a versão do Genesis (Gen 1,1), segundo a qual JAVEH no princípio criou o céu e a terra.

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Sudário e ressurreição

Permanece viva a polêmica sobre a autenticidade do lençol de linho que teria envolvido o corpo de Cristo, no momento de seu sepultamento e até hoje a Igreja não o legitima, por falta dos dados necessários à sua certificação. Pesquisas recentes por meio do carbono 14, afirmam que a imagem no tecido data do século XIV, o que comprovaria a sua fraude.

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Vivemos imersos em Universos Paralelos

A ideia da existência de Universos Paralelos surgiu a partir da física quântica, com a constatação de que nosso universo existe a partir de constantes cosmológicas, sem as quais ele não teria se formado: tais são a velocidade da luz, a força da gravidade, a coesão das micropartículas em Planck e Avogrado, etc, como formas de sustentação do equilíbrio do Universo. Dessa forma, se elas fossem diferentes, disso resultariam Universos Paralelos? Teoricamente a resposta é sim.

Santo Agostinho

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O inferno são os outros

Esta frase dita por J.P.SARTRE em 1944 durante a apresentação de sua peça teatral (Huis Clos), representa o ápice de uma cultura individualista que o século XXI não cansa de assumir, com todas as suas consequências maléficas, ocasionando a exasperação de uma política antissocial e egoísta que recusa assumir melhores condições de consideração a respeito da importância de nossa dependência para com os outros. Assim, aceitar o outro com suas virtudes e defeitos é um ato de caridade cristã que identifica nossas próprias qualidades humanas.

Sartre

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O espírito e seus significados

O ser humano possui uma capacidade ínsita de interpretar tudo que lhe ocorre, organiza ou pensa, graças a presença, em sua mente, de um Espírito que o inspira. Dessa forma, não há nada em nossa mente que não guarde um sinal, signo ou significado inerente a qualquer acontecimento de que temos ciência, colocando-nos, portanto, numa dimensão não natural, considerada transcendente.

A palavra semiótica nos vem do grego semeion, e foi desenvolvida com precisão pelo pensador americano Charles Sanders PEIRCE (1839/ 1914) em sua obra Semiótica (SP. Ed Perspectiva, 1977), com a finalidade de nos demonstrar que, para nós, tudo no Universo possui uma dimensão significativa, refletida em nossa capacidade de organizar, arrumar e dispor qualquer objeto, de forma coerente e estética. Contemporâneo de PEIRCE, Ferdinand de SAUSSURE, desenvolveu a semiologia, aplicada apenas à literatura, procurando o sentido oculto das mensagens literárias, como em Homero ou Proust; como tal, não cabe qualquer confusão entre semiologia e semiótica.

Charles Sanders Peirce

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O espírito: objeto de ciência?

De início, devemos considerar a distinção entre ciência no sentido em que os cientistas a concebem, como uma atividade restrita em laboratório, obtendo a comprovação de suas hipóteses. Não obstante, há também uma concepção mais ampla, baseada no fato de que ciência quer dizer conhecimento, obtido por meio de qualquer observação e coerente aos pressupostos de nossa racionalidade espontânea.

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A cura quântica das doenças

A cura quântica das doenças tem por base as íntimas relações que nosso corpo tem com a nossa mente, de tal forma que, em muitos casos, o pensamento positivo interrompe o distúrbio, restituindo ao corpo o desaparecimento dos sintomas. Ela é quântica por estar muito próxima de nossas reações celulares, nosso DNA, que exerce um papel fundamental nessas transformações.

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Nous, uno, mônadas e elétrons

É recorrente na história do pensamento humano a procura de um principio que pudesse explicar a origem de todas as coisas, os leitmotivs pelos quais tudo pôde ser gerado. Dessa forma, desde o surgimento da filosofia, na Grécia Antiga, destacou-se a figura de ANAXÁGORAS (599 a.C.), pensador da Jônia,  que imaginou o princípio de tudo como um Espírito ou uma semente complexa (Nous) que  se coloca de forma subjacente em todas as coisas.

Anaxágoras

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A física neognóstica

A física neognóstica diz respeito às conclusões cosmológicas obtidas pelos cientistas a partir de 1925, depois do desenvolvimento da física quântica e referentes à natureza peculiar que então adquire o Universo, como nos relata JEAN CHARON em sua obra O Espirito, este Desconhecido (SP, Ed Melhoramentos, 1979). Segundo ele, somos conduzidos a concluir que o Universo está repleto de nuances espiritualizadas, imersas que estão nas micropartículas a partir de suas reações e de nossa capacidade em obter novos conhecimentos. A presença do Espírito, necessário para dar conta das reações presentes em nosso formidável mundo microcósmico é uma conclusão obtida de modo coerente.

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O fundamento primordial

O fundamento primordial é a expressão simbólica de uma oração que expressa os paradoxos que conformam a realidade do Universo, cindido por razões naturais e principalmente, pela maldade humana, pois Sua Fonte está envolvida até os cabelos em seus fundamentos.

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